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DEMISSÕES EM ARARAQUARA | Em Araraquara, mais de 700 demissões em 5 dias

Empresas de telemarketing cortou centenas de vagas no município desde sexta.
Indústrias têxtil, sucroalcooleira e metalmecânica também registram cortes.

G. P.Araraquara

quinta-feira 6 de agosto de 2015 | 01:49

Empresas de telemarketing e indústrias de Araraquara (SP) demitiram mais de 700 pessoas nos últimos dias. Na sexta-feira (31), um call center foi fechado e 329 pessoas perderam seus empregos. Nesta segunda (3), a Iesa, que fabrica equipamentos para as áreas de energia e transporte, demitiu 250 funcionários e a Capgemini, segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sintetel), desligou 146 colaboradores.

A indústria também registrou cortes. De acordo com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), nos últimos 12 meses, o setor dispensou mais de 5 mil trabalhadores na cidade. “Nós temos a parte sucroalcooleira, que é muito forte, a parte de metalmecânica, que é muito forte, e têxtil são as empresas que contribuíram negativamente para a formação desse saldo”, afirmou Charles Bonani, gerente regional do Ciesp.

Crise Econômica e Cortes

As demissões estão diretamente relacionadas a crise econômica que se escancara no país, recentemente reconhecida pelo governo Dilma. A política do governo de aumento da taxa de juros e cortes nos direitos sociais, na realidade, só intensificam a crise econômica e buscam garantir os lucros dos empresários, descarregando os custos nas costas dos trabalhadores.

O PPE (Plano de Proteção ao Emprego), lançado pelo Governo Dilma e apoiado pelas centrais sindicais CUT (que também é mentora do Programa), Força Sindical e Nova Central, é o melhor exemplo da lógica dos cortes, pois sem questionar os lucros dos patrões, reduzem os salários dos trabalhadores. Saiba mais: http://www.esquerdadiario.com.br/Governo-define-regras-para-adesao-ao-PPE

A defesa do emprego e dos trabalhadores de Araraquara deve somar-se imediatamente a luta contra os cortes do Governo Dilma, buscando construir uma alternativa política dos trabalhadores para enfrentar a crise.




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