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EIKE BASTISTA | Eike Batista acusado de crime de lavagem de dinheiro, vai ser preso em sua mansão

O juiz federal Gustavo Arruda Macedo determinou nesse sábado que Eike Batista deixe Bangu 9 e passe a cumprir prisão no conforto do lar.

domingo 30 de abril de 2017 | Edição do dia

O empresário Eike Batista saiu do Complexo Penitenciário de Gericino, Bangu, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, por volta das 9:25 horas deste domingo, após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, atender um pedido de liberdade apresentado pela defesa. Com isso, o juiz federal Gustavo Arruda Macedo determinou nesse sábado que Eike Batista deixe Bangu 9 e passe cumprir prisão dentro do lar.

Eike Batista foi preso em dezembro, quando foi aberta a operação Eficiência, um desdobramento da Calicute, braço da Operação Lava Jato que investiga crimes de lavagem de dinheiro para ocultar aproximadamente US$100 milhões. Eike é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

O juiz Federal apontou nove medidas cautelares, possibilidade aberta no despacho de Gilmar Mendes. De acordo com o juiz "(...) se o réu está sendo afastado cautelarmente de suas atividades de administração das empresas, justamente com a finalidade de preservar a instrução criminal e a ordem pública até o encerramento da ação penal, mais seguro que permaneça em seu domicílio a fim de preservar a finalidade cautelar da medida ora adotada, ao menos até a sua revisão pelo juiz natural".

Esta medida mostra que a Operação Lava Jato nunca demonstrou o interesse em combater a corrupção. Muito pelo contrário, a Lava Jato mais uma vez está preparando o caminho para impunidade de alguns que ela investiga. Já para outros, a Lava Jato continua sendo dura e isso mostra como esta operação tem o interesse em trocar o atual esquema de corrupção por um outro.

O dia histórico de sexta-feira, 28A, mostrou a força dos trabalhadores, força esta capaz de por fim nos esquemas espúrios que acontecem entre os grandes empresários e políticos. É preciso organizar um encontro de delegados eleitos votados no local de trabalho, exigir das centrais sindicais como a CUT e CTB um plano de luta e impedir que a mobilização seja canalizada para a volta de Lula em 2018.

Só assim vamos por um fim na impunidade dos ricos.




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