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Rio Grande do Sul | Eduardo Leite, governador do RS, diz que deixará cargo e que seguirá no PSDB

Nesta segunda-feira (28), Eduardo Leite (PSDB), atual governador do Rio Grande do Sul, disse que irá renunciar ao cargo. Tendo votado em Bolsonaro e agora fazendo demagogia de "bolsonarista arrependido", Leite, inimigo da classe trabalhadora e do povo pobre gaúcho, deixa o governo próximo do dia 2 de abril, data limite dada pela Justiça Eleitoral para ter a possibilidade de concorrer à presidência da República

terça-feira 29 de março de 2022 | Edição do dia

Imagem: André Ávila / Agencia RBS

Leite não disse a qual cargo concorrerá na eleições de outubro, disse que está "se apresentando", mas relembrou as prévias do PSDB disputadas em novembro do ano passado, vencidas pelo governador de São Paulo, João Doria.

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Leite estava sendo sondado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para ser candidato ao Planalto pela legenda no lugar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que desistiu da disputa no início do mês.

No sábado (27), o governador paulista João Doria defendeu a permanência de Leite no partido, mas chamou de "golpe" qualquer tentativa de colocá-lo como candidato à presidência pelo partido e relembrou das prévias.

"Diante de prévias realizadas com o amparo da Justiça Eleitoral, com investimentos também registrado na Justiça Eleitoral - foram R$ 10 milhões investidos para que o partido fizesse suas prévias – as prévias valem. Qualquer outro sentimento diferente disso é golpe", afirmou Doria.

Apesar de ter sido derrotado nas prévias do PSDB à Presidência da República, o governador segue cotado para disputar o cargo. Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (23), Eduardo Leite aparece com 1% das intenções de voto no cenário sem o governador de São Paulo, João Doria.

Assim, o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), assumirá o Palácio Piratini. A transferência do cargo deve ocorrer na quinta-feira (31).

Leite paga de "bolsonarista arrependido", mas sempre foi inimigo da classe trabalhadora, avançando na repressão contra os mesmos, além das privatizações e uma série de outros ataques.

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