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Nojeira | Eduardo Bolsonaro ironiza assassinato de militante do PT com bolo em formato de arma

Entre defender grupos de extermínio e setores da polícia e forças armadas com fortes ligações com milícias, vemos a adoração à morte de inimigos políticos como uma das principais características do presidente e de sua base governista.

segunda-feira 11 de julho de 2022 | Edição do dia

Desde a vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros por forças de segurança no Rio de Janeiro, onde a base de apoiadores bolsonaristas não só fizeram escárnio com sua morte, como arrancaram a placa de rua colocada em sua homenagem. O apoio a crimes por arma de fogo segue através das chacinas que ocorreram nos últimos meses em favelas também do Rio de Janeiro, e agora recebe mais um episódio.

Após o acontecimento que chocou diversos segmentos midiáticos e de redes sociais, onde o militante petista Marcelo Arruda foi assassinado a tiros por um bolsonarista após troca de tiros em seu aniversário, horas depois Eduardo Bolsonaro vem em seu Instagram e compartilha uma imagem vinda do perfil de sua esposa Heloísa que expôs a foto para seus seguidores. Depois de horas de silêncio, Eduardo posta vídeo com título ironizando “Lula agradece vereador Maninho do PT que quase assassinou opositor político".

Em outro momento, seu pai Jair finge estar preocupado com o assassinato do petista e reforça que a culpa é da esquerda:

“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos. (...) É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”.

Presidente Bolsonaro junto dos militares tem dado declarações golpistas, nas últimas semanas.

Essa falta de vergonha em mostrar todo esse seu reacionarismo não pode seguir sem luta da classe trabalhadora, de minorias contra a perseguição aos seus opositores políticos, que são ameaçados de perderem suas vidas abertamente por sua base. A luta deve ser levada às ruas para que a população seja conscientizada de que esse governo não pode continuar com os ataques.

Devemos mostrar a nossa força proletária no enfrentamento a esses ataques, não deixar os bolsonaristas esquecerem das mortes de Dom, Bruno e Genivaldo causadas por eles, e quando a extrema direita a qual fazem parte perceber o poder da luta revolucionária, aí sim teremos chance de vencer essa corja assassina.

Valéria Müller: O assassinato em Foz é expressão do reacionarismo da extrema-direita. É a força da luta de classes que vai derrotar essa corja

Há pouco, Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo com o título "Lula agradece vereador Maninho do PT que quase assassinou opositor político". Afirma: "Há um abismo de moralidade entre nós e Lula".

"Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos".
E prosseguiu:
"É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento




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