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Nas últimas semanas, a censura a palestra de Judith Butler promovida pela direita através de um abaixo assinado que conta com milhares de assinaturas tomou as redes sociais. Apesar do tema da palestra da cientista social francesa não ser sobre a temática de gênero, a direita insegura com suas frágeis posições baseadas na falsa ideia de "ideologia de gênero" se mobilizou para impedir que a filosofa participe do seminário internacional "Os Fins da Democracia".

quinta-feira 2 de novembro de 2017 | Edição do dia

Depois dos ataques a exposição "QueerMuseu", no Santander Cultural, em Porto Alegre, e ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) por conta de uma perfomance com um homem nu, novamente a direita não consegue ver um vergonha e já quer passar. A medida de censura contra a professora da Universidade de Berkeley, Judith Butler, está sendo articulada pelas redes sociais a partir da página da ONG ultra reacionária CitizenGo, em sua perseguição aos debates de gênero e diversidade sexual.

"É inaceitável a censura contra Judith Butler. A direita mostra o seu medo em debater as ideias, assim como seguem buscando implementar o Escola Sem Partido para perseguir professores e calar os alunos que pensam criticamente. Nós não aceitamos nenhuma forma de censura e tentativa de cercear nossas liberdades. Podemos ter inúmeras diferenças com as concepções teóricas e estratégicas com Judith e outros intelectuais, queer ou não, mas não deixamos de ver este ataque à um ataque ao conjunto dos oprimidos que buscam neste atual momento - de intensa crise econômica e política - uma saída para a nossa situação de opressão e exploração. " diz Virgínia Guitzel

Mesmo doente, a ativista gravou um vídeo na sua página oficial do Facebook, onde se manifesta contra essa censura e satiriza membros do MBL, veja abaixo:




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