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PARALISAÇÃO 15 DE MARÇO | Doria tenta intimidar rodoviários a não aderirem à paralisação amanhã

terça-feira 14 de março de 2017 | Edição do dia

A pedido do prefeito tucano João Doria a Justiça de São Paulo determinou nesta terça-feira, 14, que pelo menos 70% da frota de ônibus da capital paulista circule na cidade durante a paralisação anunciada pelo sindicato dos motoristas para quarta-feira, 15, em protesto nacional contra as reforma trabalhista e previdência propostas pelo governo federal. Nas linhas que atendem escolas e hospitais, a frota mínima deve ser de 85%, segundo a decisão.

A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara de Fazenda Pública, acolheu um pedido de liminar feito na segunda-feira, 13, pela gestão do prefeito João Doria (PSDB) contra a greve e definiu multa de R$ 5 milhões por hora caso o sindicato descumpra a decisão. A paralisação está marcada para ocorrer a partir da 0h desta quarta.

Já o Tribunal Regional do Trabalho, a pedido da São Paulo Transportes (SPTrans), estatal municipal que administra o sistema de ônibus, proibiu a paralisação dos motoristas na cidade e determinou que 100% da frota circule na cidade nesta quarta. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 300 mil.

Na ação ajuizada na Justiça comum, a gestão Doria, com toda cara de pau, afirmou que foi pega de surpresa com o anúncio da paralisação da categoria e que ficou impossibilitada de planejar uma operação especial para minimizar o impacto da greve aos cerca de 6 milhões de passageiros diários do sistema. Segundo a Prefeitura, a medida "prejudicará o sistema de transporte público coletivo e afetará milhões de usuários deste sistema, além de outra parcela que será afetada indiretamente".

O sindicato comunicou que não respeitará a decisão.

Para garantir uma efetiva e consequente luta contra a reforma da previdência, trabalhista e todos ataques é necessária a organização democrática dos trabalhadores em assembleias, para assim unir suas forças e e enfrentar os governos que tentam criminalizar seu direito de greve e todos limites que as centrais sindicais tem colocado para organizar já um verdadeiro plano de luta, uma verdadeira greve geral.

Com informações da agência Estado




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