Nas últimas semanas, nós do Esquerda Diário viemos denunciando as políticas de Doria frente a epidemia. O governador busca se colocar como uma alternativa e desde o estourar da crise sanitário entrou em diversos atritos com Bolsonaro, fazendo demagogia com o isolamento social. Agora, acena não estar assim tão distante dos objetivos da "normalização" econômica do Governo Federal.
segunda-feira 20 de abril de 2020 | Edição do dia
Já possuimos uma série de notas denunciando a demagogia do governador paulista com as vidas neste jornal, onde fizemos questão de mostrar que Doria e Bolsonaro, apesar das disputas em torno dos níveis de isolamento social, acabavam ainda por estar alinhados frente a uma série de questões críticas: não garantir testes massivos para a população, nem a estrutura necessária para que o SUS suporte a epidemia, tão pouco as EPIs necessárias para aqueles que continuam reféns dos patrões obrigados trabalhar.
O ponto alto dos atritos, sobretudo visando interesses eleitorais e não "empregos" ou "vidas", entre Bolsonaro e Doria, se deu em torno das medidas de quarentena, mas no mesmo momento, as distâncias entre ambos mostrou-se curta, com o governador apoioando, sem ressalvas, a MP da Morte que retirava 4 meses de salários dos trabalhadores.
Recebemos no Esquerda Diário diversas denúncias sobre trabalhadores do telemarketing, considerados "essenciais" mas que não tinham nenhuma condição de trabalhar com segurança, em SP, resultando em mortes e contaminações em empresas como em Osasco, onde um jovem sem problemas de saúde prévios morreu de Covid-19, tendo seus outros 3 amigos na empresa de telemarketing contaminados e os patrões mantendo, mesmo assim, a empresa funcionando.
Como já vinhamos denunciando, há milhões de trabalhadores no Brasil, sobretudo
