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DÓRIA PRIVATISTA | Dória entrega quase metade de verba pública da saúde para empresas privadas em um ano

terça-feira 27 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

Durante seu primeiro ano de gestão, Dória gastou 46,2% da verba destinada a saúde com instituições privadas contratadas pelo governo para realizar funções típicas do poder público. Elas receberam R$ 4,9 bilhões dos R$ 10,6 bilhões gastos pela Secretaria Municipal da Saúde.

Com o objetivo de privatizar a saúde em São Paulo, criando inclusive a Secretaria de Desestatização, Dória foi o prefeito que mais gastou dinheiro público com instituições privadas em São Paulo.

O valor utilizado para o pagamento de medicamento e materiais hospitalares foi de R$ 600 milhões em 2017. Se comparar essa quantia com o que foi gasto com as instituições privadas, a terceirização da saúde custa oito vezes mais que materiais e medicamentos utilizados por profissionais da rede.

Além disso, não resolve o problema da saúde. Mesmo gastando a mais com empresas, como o prefeito está fazendo, o sistema público de saúde municipal continua com problemas de falta de médicos, remédios e equipamentos. Prejudicando toda a população que utiliza hospitais públicos.

Em sua campanha, Dória já havia anunciado que pretende privatizar sistemas públicos, como saúde e educação. O que significa que, ao contrário do que tenta parecer, o prefeito não está preocupado com a melhoria da saúde, uma vez que a privatização gasta mais do que investimentos na saúde pública. Seu objetivo é apenas enriquecer seus parceiros empresários, que estão apenas preocupados com seus lucros.

O projeto de privatização de Dória não é isolado. Tanto o plano privatista de Alckmin para os transportes e educação, quanto os de Temer com a Eletrobras e mais de 70 outros, fazem parte da tentativa do governo golpista de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores mantendo o lucro dos empresários. Para isso, sucateiam as estatais por má gestão (como Alckmin está fazendo com a educação) para dizer que não tem outra alternativa que não seja passar para as mãos dos capitalistas os serviços públicos.




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