Direto de Washington, o prefeito e o governador tucanos de São Paulo tentam tirar o corpo fora ao serem questionados sobre a delação de executivo da JBS e sua gravação que incrimina Temer. É "precipitado", disse Doria. "Vamos aguardar", diz Alckmin.
quarta-feira 17 de maio de 2017 | Edição do dia
Mesmo com a delação de Joesley Batista da JBS homologada, afirmando que possui gravação da conversa em que Temer diz que mesada para Cunha manter seu silêncio na Lava Jato, os tucanos Doria e Alckmin preferiram se resignar ao apoio tímido e em cima do muro ao presidente golpista.
Ambos estão em Washington e foram questionados pela imprensa sobre a revelação feita no jornal O Globo. Doria disse:
"É melhor que a gente tenha o conjunto das informações para poder alicerçar uma manifestação. Acho que seria precipitado agora, até porque é uma ’last minute information’ [informação de última hora, para quem não sabe enrolar em inglês como o prefeito empresário]. [É preciso] ter a informação para poder analisar e emitir uma opinião."
Já o governador tucano de São Paulo, Geraldo Aldkmin, declarou, mais sucintamente:
"Vamos aguardar, para verificar a confirmação".
É a velha arte tucana de falar e não dizer nada. Esperemos até os ratos tentarem, em desespero, pular fora do barco golpista de Temer que afunda.
Temas
