Na entrevista ao Esquerda Diário Lionel, imigrante e doutorando pela UFBA, começa responsabilizando o Estado e exigindo justiça e punição aos responsáveis pelo assassinato brutal de Moïse.
sábado 5 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
O ato se concentrou a partir das 10 horas da manhã em Salvador, no Pelourinho, local com forte tradição de luta e revoltas do povo negro contra o racismo, a escravidão e a violência.
A mobilização conta com presença de imigrantes, refugiados, entidades do movimento negro, movimentos sociais e organizações de esquerda, o que mostra a potência da luta antirracista como foi visto hoje diversos atos pelo país.
Por isso é preciso que as centrais sindicais e os movimentos estudantis amplie as mobilizações com assembleias em cada local de trabalho e estudo, para que a classe trabalhadora entre cena, fazendo valer a unidade nas fileiras operárias pra arrancar justiça a Moïse.
Lionel, de Guiné Bissau, no ato em Salvador por justiça a Moise
"Estamos nos dirigindo ao Estado brasileiro para que a justiça seja feita. O que aconteceu com o Moise já vinha acontecendo com a gente de outra forma, isso se traduz num racismo estrutural associado a xenofobia" pic.twitter.com/dhBnu9PzbL
— Esquerda Diário (@EsquerdaDiario) February 5, 2022