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OCUPAÇÕES | CONTAGEM | Direita e Feliciano disseminam ódio contra a ocupação do Helena Guerra

Marco Feliciano fez um vídeo com pouco mais de 100 visualizações contra ocupação do Helena Guerra, em Contagem, a pedido de direitistas e reacionários que não conseguiram sequer 5 curtidas em um post com a tentativa de organizar um debate de direita na escola. Mas afinal, quem é essa direita insuflada pelo parlamentar acusado de tentativa de estupro, Marco Feliciano?

Flavia ValleProfessora, Minas Gerais

quarta-feira 23 de novembro de 2016 | Edição do dia

No dia 18 de novembro foi divulgado um vídeo, que pode ser visto abaixo, do deputado federal Marco Feliciano, acusado de tentar estuprar uma integrante de seu próprio partido, o PSC, posicionando-se contra a ocupação da principal escola de Contagem, a Escola Estadual Helena Guerra, primeira a ocupar em Contagem, fazendo um chamado pela desocupação.

O vídeo, que conta com apenas 106 visualizações, foi publicado na página do grupo direitista Helena Guerra Livre (HGL), grupo que encobre as práticas violentas de ameaças aos integrantes da ocupação. O HGL é inspirado no grupo direitista e racista MBL, que tentou agredir jovens negros no último domingo, dia da Consciência Negra, e que tem Jair Bolsonaro, político e deputado federal que defende torturadores da antiga ditadura militar e é réu em processo por incitação ao estupro, como referência para sua política de ódio.

E mais uma surpresa chegou aos estudantes da ocupação, do grêmio e aos professores: a tentativa de articulação de uma atividade, divulgada na página direitista do HGL e que não teve nem ao menos 5 curtidas no Facebook, junto ao presidente estadual de um partido de direita chamado Liga Democrática Liberal, uma organização reacionária que prega ideias autoritárias contra a liberdade de expressão, contra a luta da juventude, contra as ideias democráticas e contra a esquerda para dar palanque para vozes autoritárias e de disseminação do ódio. A saga direitista e reacionária já tentou até impugnar a chapa do Grêmio Margem Esquerda, democraticamente eleita pela maioria dos estudantes. Porém a impugnação foi negada até mesmo pelo justiça devido às suas inconsistências e atentado à democracia do voto estudantil.

A juventude que ocupa milhares de prédios por todo país incomoda esses senhores e essa minoria de jovens que seguem essas ideias racistas e autoritárias. Eles não suportam ter que conviver e respeitar a juventude que luta pelos direitos da população e contra os ataques do atual governo golpista de Temer (veja aqui o vídeo que chegou a mais de 250 mil visualizações pelo Esquerda Diário) e que conta com o apoio de grande parte da comunidade escolar e de fora dela.

Conheça aqui, curta e siga a página do Grêmio Margem Esquerda




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