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AGRESSÃO | Diplomata brasileiro acusado de agressões contra mulheres segue impune

Renato de Ávila Viana é acusado de espancar namorada brasiliense, que ficou sem dente. Uma venezuelana e uma paraguaia também o denunciaram.

segunda-feira 18 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Renato de Ávila Viana 41 anos, diplomata e primeiro-secretário do Ministério das Relações Exteriores, agrediu gravemente Bianca de 22 anos, em um motel, onde o agressor queria reatar a relação. Bianca recusou o retorno, pois o relacionamento do ex-casal foi baseado em agressões e abusos por partes de Renato, segundo depoimento da vítima na delegacia. Bianca desenvolveu depressão, ansiedade e gastrite devido agressão.

Agressões desse tipo eram recorrente, segundo depoimento da vítima. Em outra ocasião, ele agarrou-a pelos seios, deixando-os com marcas roxas, além de causar diversos hematomas nos braços, pernas e pescoço da vítima, segundo o laudo do instituto Médico legal, incluído em mais uma ação que o agressor já era acusado.

A cara do agressor

Como se não bastasse todo machismo e misoginia de Renato de Ávila, em depoimento, o acusado nega qualquer agressão e disse que estava apenas se defendendo das agressões físicas, supostamente iniciadas por Bianca.

Em janeiro de 2017, mesmo com a relação tendo chegado ao fim, Bianca foi agredida dentro de sua casa. Renato de Ávila quebrou tudo, chegando a arrancar o implante dentário da vítima. Desesperada e em busca de socorro, Bianca chamou a polícia, mas ninguém veio. A vítima foi para a delegacia mais próxima em busca de socorro, exigiu exame de corpo de delito. Renato de Ávila Vianna, chegou a ser condenado a três meses de prisão, mas teve a sentença suspensa por possuir "boa conduta’’.

Bianca não é apenas uma no passado de agressões cometidas por Renato de Ávila, mas também mais uma no marco de agressões do servidor público, que já havia respondido a três processos administrativos disciplinares na Corregedoria do Serviço Exterior do MRE, com registros de ataques contra duas mulheres no exterior e mais duas no Brasil.

Ate os dias atuais Renato de Ávila segue impune de todas as agressões que cometeu contra cada vítima. Mesmo com provas materiais, depoimentos de testemunhas e das vitimas, as agressões sofrida por cada vítima estão apenas arquivadas em um papel. Esse e outros tantos casos nos mostra o quanto a justiça é conivente com a violência contra a mulher. Quantas mulheres mais serão agredidas e assassinadas pelo machismo?

BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES! O ESTADO TAMBÉM É RESPONSÁVEL!




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