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PRIVATIZAÇÕES | Dilma coloca gasodutos da Petrobrás a venda

quinta-feira 16 de julho de 2015 | 01:57

Esta semana foi noticiada mais uma do que são as medidas de “venda” (“desinvestimento”) da Petrobrás, com a apresentação de estudo da empresa que aponta a possibilidade de privatização de 80% de seus gasodutos. Governo do PT vem apresentando privatizações e entrega da empresa estatal para o imperialismo como saída para conter dívidas e gastos da empresa.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, há possibilidade de que 80% da subsidiária Transportadora Associada de Gás (TAG) seja vendida para investidores. Também seria alvo a Gaspetro, distribuidora de gás canalizado, térmicas.

As medidas de privatização da Petrobrás ganharam força a partir de projeto de José Serra (PSDB) que, como já havia sido exposto pelo site wikileaks, tem interesse em facilitar que a exploração das riquezas advindas do pré-sal sejam feitas por grandes empresas americanas. Os tucanos sempre foram agentes da privatização das riquezas nacionais para o grande lucro de empresas e lobbies imperialistas e o projeto de Serra aponta neste sentido.

Porém, também os petistas, com Dilma a frente, incluiram os pacotes de concessões na lista das medidas indispensáveis para os “ajustes” do governo. E nesse sentido a ameaça da privatização paira sobre percentual significativo da empresa, como no caso das concessões da TAG e Gaspetro, que tendem a liquidar a área de gás da estatal.

Ainda que no modelo o “controle” permaneça estatal, este é apenas formal porque está desvinculado dos investimentos e dos resultados destes investimentos, todos destinados à controladora que ganhar a concessão.

A privatização da TAG e da Gaspetro também poderia dar impulso para a concessão de outras subsidiárias, como a Transpetro já que, segundo trabalhadores da empresa, há rumores de venda também nesta área.

Como já apontado no Esquerda Diário, as medidas de privatização favorecem os monopólios imperialistas e trazem consequências muito ruins para as condições de trabalho e para a manutenção dos postos de trabalho. Demissões podem afetar a centenas de milhares de trabalhadores, em primeiro lugar os mais precarizados, terceirizados.

Conheça mais sobre a campanha por uma Petrobrás 100% estatal, sob administração democrática dos trabalhadores.




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