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II CONGRESSO CSP-CONLUTAS | VÍDEO: Diana Assunção polemiza com PSTU pela efetivação dos terceirizados

sexta-feira 12 de junho de 2015 | 12:14

No II Congresso da CSP-Conlutas, durante a plenária que debateu as resoluções de opressões, o PSTU e alguns outros grupos fizeram um destaque para a retirada de proposta feita pelo Grupo de Mulheres Pão e Rosas (MRT e independentes). A proposta era a incorporação do programa da efetivação de todos os terceirizados sem concurso público pela Conlutas.

Cacau, membro da Executiva Nacional da Conlutas e militante do PSTU, fez a proposta de retirada da resolução do Pão e Rosas, ou seja, que esta não fosse votada pelo plenário, com o argumento de que seria necessário maior acúmulo de debates sobre esta questão.

Diana Assunção, militante do MRT e Pão e Rosas, diretora do SINTUSP e autora do livro "A precarização tem rosto de mulher", fez, então, a defesa da manutenção da proposta, como se pode ver no vídeo abaixo. A fala de Diana colocou em primeiro lugar, que o debate sobre o programa da efetivação já é colocado, em especial, pelo MRT e pelo Pão e Rosas, há vários anos na central, e que hoje, a conjuntura nacional impõe uma resposta efetiva para este problema:

Não dá mais pra não ter um programa que defenda até o final os trabalhadores precários deste país, o PL 4330, coloca este debate na ordem do dia. Não é suficiente lutar contra o PL, a gente tem que se dirigir aos 12 milhões de terceirizados neste país, e como a companheira Silvia, do MML colocou, são 12 milhões que tem rosto de mulher, de mulher negra, de LGBT, de professoras categoria "O", de boliviana e que vai ter rosto de haitianas também. Porque são os setores mais oprimidos os que tem o trabalho precário.

Nesse momento, no Brasil inteiro, só tem uma central que é capaz de levantar um programa que não vire as costas para os trabalhadores precários. Levantar somente o fim da terceirização significa demissão , levantar concurso público, significa demissão também. O que que a Conlutas vai oferecer como um programa efetivo para defender os terceirizados? A CUT, oferece a regulamentação que é perpetuar [a terceirização], a UGT oferece bate-pau que é para esmagar a greve de terceirizados.

A Conlutas tem que levantar a efetivação de todos sem concurso público porque já cumprem seu papel. Ser terceira via neste momento é dar uma alternativa para todos os trabalhadores precários, por isto eu defendo que a nossa central possa votar este programa para que cada trabalhador possa voltar pro seu local de trabalho, bater no peito e dizer: terceirizado, vê se me escuta, a sua luta é a nossa luta!




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