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DORIA | Desesperado, Dória quer arrancar até o 1º de maio dos trabalhadores

João Dória desde o começo do seu mandato gosta de se fantasiar de trabalhador, porém desde a convocação da greve geral que ele não consegue mais manter o disfarce.

quinta-feira 27 de abril de 2017 | Edição do dia

O prefeito já havia anunciado que cortará ponto e organizou com a Uber e 99taxi que transportem quem quiser furar a greve gratuitamente. Agora, segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo do Jornal Folha, a administração regional da Sé notificou a CUT avisando que não permitirá que a central realize a sua festa de 1º de Maio na avenida Paulista.

A CUT, que vinha realizado reuniões inclusive com a PM para discutir a segurança no local, diz que não foi notificada e que "mantém o 1º de Maio na Paulista".

Segundo a prefeitura, um acordo com o Ministério Público só permite a realização de três eventos na via. As datas já estão reservadas para a Parada Gay, a festa de Réveillon e a corrida de São Silvestre.

Entretanto, como argumentará a CUT, ela já realizou a festa lá em outros anos, mesmo havendo os demais eventos. Além disso o outro argumento da prefeitura, de que o Ministério Público proíbe atividades na via por tempo prolongado, ignora que aos domingos a via já é fechada para atividades de lazer.

Esta cartada do prefeito aparece como uma retaliação de sua parte contra os trabalhadores, que mesmo com suas medidas anteriores mantém a construção de uma forte greve para o dia de amanhã.

Dória ainda não se deu conta de que não conseguirá barrar a resistência dos trabalhadores contra as reformas de Temer. A classe trabalhadora começa a se mobilizar, e assim caem as máscaras de seus inimigos.




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