sexta-feira 8 de maio de 2015 | 00:00
Desemprego no Brasil sobe para 7,9% no primeiro trimestre do ano, o maior valor nos últimos dois anos. Este resultado representa um aumento de 23% com relação ao trimestre precedente e 12,6 % superior frente aos três primeiros meses do ano anterior.
Este alarmante crescimento foi divulgado um dia depois do congresso nacional aprovar a MP 665 que dificulta o acesso ao seguro desemprego (exigindo ter trabalhado 12 meses e não 6 para ter acesso a este direito).
Esta medida provisória, de autoria da presidente Dilma, foi aprovada pela maioria dos parlamentares do PT e da base aliada, mesmo sob demagógica oposição do PSDB, Solidariedade e outros partidos de oposição que se mostram campeões da terceirização mas não destes “ajustes”, a tática avessa da defendida pelo PT que critica o PL 4330 e aprova a retirada do seguro desemprego.
Já até mesmo as estatísticas de emprego e renda já mostram que os efeitos dos “ajustes” promovidos pelo governo Dilma e pelos diferentes governos estaduais estão tendo grande impactos na classe trabalhadora.
Com a dificuldade no acesso ao seguro desemprego e menos empregos disponíveis outro pilar da estabilidade dos governos Lula e Dilma, a renda, começa também a mostrar sinais de fadiga. A renda média segundo o mesmo IBGE caiu de R$ 2196,76 para R$ 2134,60, e se for considerada a inflação, o tombo foi ainda maior.
Fonte: Esquerda Diário/EFE
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