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caso Marielle | Depósito de R$100 mil em conta de suspeito após 7 meses do assassinato de Marielle

Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) indicou que foi realizado um depósito de R$100 mil em dinheiro na conta de Ronnie Lessa, PM reformado que é suspeito do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

sábado 16 de março de 2019 | Edição do dia

O depósito teria sido feito na boca do caixa em 9 de outubro de 2018, 7 meses depois da execução de Marielle, segundo o Coaf. O pedido de apreensão dos bens de Lessa e Queiroz contam com uma lancha, que foi apreendida em nome de uma pessoa que seria “laranja” de Lessa, os automóveis do policial reformado, a casa dele, que é vizinha de uma casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca.

O advogado de Lessa diz desconhecer o depósito, segundo o G1.

Os PMs têm fotos com o presidente, e uma de suas filhas já namorou um dos filhos da família Bolsonaro. Além dele, Adriano Magalhães da Nóbrega, o Gordinho, ex-capitão do Bope ligado às milícias e que está foragido, em 2003 foi homenageado por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A esposa e a mãe do foragido trabalhavam no gabinete do filho de Bolsonaro na ALERJ, até novembro de 2018.

Meses de impunidade foram herdados do governo Temer no caso Marielle e Bolsonaro trilha os mesmos passos na cumplicidade com este assassinato de responsabilidade do Estado.

É necessário que o Estado forneça recursos e todas as condições para a realização de uma investigação independente, que tenha acesso a todas as informações, composta por organismos de direitos humanos, peritos especialistas comprometidos com a causa, parlamentares do PSOL, representantes de sindicatos, de movimentos sociais e juristas populares




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