Com 8 dias de luta contra as demissões entrevistamos Franklin, demitido depois de 14 anos de trabalho e 7 pinos na coluna e 6 no ombro por causa do esforço repetitivo com o trabalho nas máquinas. Franklin conta sua história depois de ser demitido da fábrica na qual dedicou grande parte de sua vida.
terça-feira 21 de julho de 2015 | 11:19
Os grandes burgueses donos dos meios de produção, vêem o trabalhador como um número, uma melhor forma de obter lucro, a partir do trabalho repetitivo e das condições de trabalho que acabam com a saúde e a integridade do trabalhador, que muitas vezes deixa a vida na fábrica, até mesmo em uma grande empresa como a GM.
Com filhos para criar, aluguel e contas para pagar, Franklin assim como muitos trabalhadores no país, vem sofrendo com os primeiros efeitos da crise econômica. O alto preço do custo de vida e milhares de demissões, servem para aumentar a exploração do trabalho e garantir que os grandes empresários sigam lucrando mesmo com a economia em frangalhos. O governo federal investiu nos últimos anos milhões de reais para ajudar os empresários, redução de IPI, redução da taxa de juros,lay-off e o PPE- Plano de Proteção ao Emprego, garantindo assim a vida boa dos poderosos e para fazer com que sejam os trabalhadores os que paguem pela crise.
VEJA VÍDEO DE DENÚNCIA DE UM OPERÁRIO SOBRE AS DEMISSÕES ILEGAIS:
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