Em uma extensa entrevista na TV Pública o candidato a deputado da FIT analisa a campanha e chama à acompanhar a esquerda com o voto.
terça-feira 17 de outubro de 2017 | Edição do dia
“Nas PASO a Frente de Esquerda obteve quase um milhão de votos. Aspiramos nesta eleição a somar o apoio de mais setores. Acreditamos que estamos com a possibilidade de disputar e isso se está vendo em diferentes províncias como Jujuy, em Mendoza, na Província de Buenos Aires e na Cidade de Buenos Aires”.
“A polarização é um fato na Província de Buenos Aires. Mas é preciso dizer que as forças majoritárias, tanto o governo como Unidad Ciudadana (de Cristina Kirchner), tentam armar um suposto ’segundo turno’ ou colocar a ideia que só são eleitos três senadores. Quando na verdade estão em jogo 35 mandatos de deputados federais, mandatos nas legislaturas e os vereadores de todos os municípios”.
“A todos os moradores de Buenos Aires que nos estão vendo neste momento, lhes dizemos que isso é uma armadilha, inclusive nos deixam de fora como se não existíssemos. Mas acredito que que nossa é a única lista que hoje por hoje representa os valores da esquerda e daqueles que querem enfrentar os ajustes do governo”.
“A eleição não vai trazer uma mudança substancial, no sentido de que nem o governo vai ter uma maioria própria nas duas câmaras, nem tampouco uma força de oposição sozinha. E quando se vê o que foi votado por aqueles que hoje se dizem opositores à Macri, nos damos conta que o kirchnerismo vota as leis de Macri, e a única exceção é a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores”.
“Nós queriamos fazer um debate, para que toda a população conhecesse e exercesse seu direito à informação. Não se fala nem mesmo de que existe uma renovação de 35 mandatos. Mas quem você vai escutar na Câmara dos Deputados que denuncie estes aumentos de tarifas, que de um dia pro outro surgem?”
