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REINTEGRAÇÃO DOS METROVIÁRIOS JÁ! | Decisão sobre demitidos da greve do Metrô será nesta quarta-feira

terça-feira 26 de abril de 2016 | Edição do dia

Quase dois anos após a greve que parou a cidade de São Paulo as vésperas da abertura Copa do Mundo sediada no Brasil, 37 dos 42 trabalhadores do Metrô injustamente demitidos seguem afastados do trabalho, mesmo após serem inocentados das acusações no julgamento em 1ª Instância.

O caso seguiu para a 2ª Instância com os trabalhadores ainda demitidos, e agora pode ter um desfecho mais definitivo, uma vez que podem sair deste julgamento com a reintegração a seus postos de trabalho. Devido a um atraso no andamento do processo no tribunal, apenas 32 dos 37 metroviários serão julgados nesta data, e o restante (5 metroviários) será julgado em aproximadamente 45 dias. Dos 42 demitidos na greve, dois foram demitidos "por engano" (!) e retornaram na mesma semana, e 3 diretores do sindicato já foram inocentados pela justiça e voltaram a trabalhar (Alex Fernandes, Paulo Pasin e Dagnaldo Gonçalves).

Nesta quarta-feira, três desembargadoras darão seus respectivos julgamentos sobre as demissões, e na sequencia os advogados de ambas as partes irão apresentar suas "sustentações orais", na intenção de influenciar, ou acatar, o voto inicial dado pelas mesmas que analisam o processo (uma redatora e duas revisoras). Na audiência estarão presentes pelos trabalhadores as advogadas, o presidente do Sindicato dos Metroviários Altino, e dois demitidos.

No mesmo horário do julgamento, às 13h, acontecerá no Sindicato dos Metroviários, no bairro do Tatuapé, um encontro aonde os demais demitidos, a categoria metroviária e apoiadores da luta pela reintegração se reunirão para aguardar a decisão no TST.

Os 42 metroviários foram demitidos de forma arbitrária pelo Governador Geraldo Alckmin, alegando que os funcionários cometeram atos de vandalismo contra o patrimônio do Metrô, porém nas provas apresentadas pela companhia, desde vídeos até o testemunho de supervisores que operavam os trens e as estações durante a greve, não foram constatados nenhum dos fatos relatados, o que evidencia o caráter arbitrário e político das demissões, que serviram apenas para parar a greve legítima dos metroviários, que lutava por melhores condições de trabalho e por um transporte público de qualidade para todos.

O Esquerda Diário apoia estes bravos lutadoras e lutadores, que enfrentaram o Governador Geraldo Alckmin e que seguem em defesa de seus direitos e das melhorias no transporte público estatal. Acompanhe amanhã detalhes e andamento da audiência durante o dia.




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