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JUVENTUDE | Debate na USP "Criança Viada, Travesti na Escola" gera raiva do MBL

Defensores do Escola Sem Partido ficaram furiosos com estudantes debaterem sobre gênero e sexualidade

quarta-feira 25 de outubro de 2017 | Edição do dia

O Movimento Brasil Livre, ficou revoltado com o evento Criança Viada, Travesti na Escola, realizado pelo Coletivo de Diversidade Sexual e Gênero da Faculdade de Educação da USP e passou a destilar ódio nas redes sociais, derrubando inclusive a página do evento.

Veja um dos posts do MBL atacando o debate:

O evento Criança Viada, Travesti na Escola, foi criado como parte de promover o debate e a reflexão a respeito da discussão de gênero e sexualidade nas escolas e os desafios colocados para os professores. A atividade impulsionada pelo Coletivo de Diversidade Sexual e de Gênero da FEUSP atraiu inúmeros setores que em tempos de "Cura Gay" e Escola sem Partido, lotaram o auditório da Facudlade de Educação, despertando a revolta dos ultra direitistas do MBL.

Além da nota publicada no site dos maiores defensores do escola sem partido, ou melhor do escola com partido único. Os direitosos do MBL mobilizaram-se junto a uma tropa de apoiadores de Bolsonaro para derrubar a página do evento no Facebook.

Sobre o ocorrido, Willian Garcia, um dos fundadores do coletivo e diretor do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire declarou: "O MBL ficou revoltado com nossa atividade, porque ela também é um combate a seus projetos reacionários como o Escola sem Partido e a censura que querem impor aos professores. Ver tantas pessoas reunidas pra debater gênero e sexualidade na escola desperta o ódio desse setores porque eles sabem que com nossa luta e organização podemos derrota-los. Seguiremos organizados lutando contra defendendo uma escola sem mordaça e o nosso direito a uma educação livre, até derrotar o escola sem partido e todos os ataques dessa direita conservadora, reacionária e LGBTfobica".




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