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CORONAVÍRUS | Cresce o número de mortos pelo COVID-19 e Bolsonaro alucina: "vírus esta indo embora"

Mesmo com o número oficial de mortos e infectados cada vez maior, que já ultrapassou as 1.200 e 22.000, respectivamente, Bolsonaro disse, durante uma videoconferência com lideranças religiosas, que "parece que está começando a ir embora a questão do vírus".

segunda-feira 13 de abril de 2020 | Edição do dia

Essa declaração vem um dia após suas carreatas contra o isolamento social, onde pudemos ver cenas absurdas como esta em que bolsonaristas tiram sarro dos mortos pelo COVID-19 e dançam em plena Av. Paulista jogando um caixão para cima. Uma cena odiosa que demonstra toda a face obscurantista do bolsonarismo e faz cair por terra qualquer demagogia bolsonarista que se diz preocupada com o sustento das famílias e o direito de ir e vir da população.

Além de escandalosa e alucinante, a mais nova declaração também entra em contradição com as declarações do seu próprio ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, que nas últimas semanas nas últimas semanas, admitiu que “o Brasil só enfrentará o pico da pandemia entre abril e maio e que o coronavírus circulará até meados de setembro”.

Até o próprio ministro de Bolsonaro, bastante alinhado com os governadores, congresso e militares, deve que admitir que a situação só deve piorar nos próximos meses. Mas o que o ministro não diz é que essa piora se deve ao fato de faltarem insumos básicos nos hospitais para garantir a segurança dos profissionais da saúde, se deve a falta de testes massivos para rastrear os focos do vírus e organizar uma quarentena racional, se deve a falta de leitos e à precarização do SUS que seu próprio mandato é responsável.

Se por um lado o obscurantismo alucinante de Bolsonaro, que finge não ver a realidade na frente do seus próprios olhos, é digno de todo nosso ótimo, por outro lado também não é correto nenhuma confiança em outros setores do governo e dos três poderes, como Mandetta, Maia e os governadores, que inclusive agora partem para a repressão aberta contra a população enquanto não garantem os testes massivos e nem máscaras e álcool em gel, coisas básicas.




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