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SECUNDARISTAS NA ALESP | Coronel Telhada e sua polícia assassina contra os estudantes

Estudantes que ocupam a ALESP e reivindicam CPI da merenda já receberam intimação para desocupar a câmara, além de terem sido intimidados por deputados como coronel Telhada (PSDB), que ameaçou prender jovem.

sexta-feira 6 de maio de 2016 | Edição do dia

Depois do deputado do PP, que prometeu “porrada e Fundação Casa” para os estudantes, foi a vez do deputado estadual pelo PSDB, coronel Talhada, ameaçar prender jovem, em bate boca que está registrado em vídeo e já viralizou na internet.

Desde terça-feira (03), estudantes ocupam o plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), e reivindicam uma CPI para investigar o caso de corrupção envolvendo a merenda das escolas estaduais. Mesmo sabendo que uma CPI seria alimentar esperanças de que um bando que corruptos iriam investigar e julgar eles mesmos, não levando nenhuma punição até o final, e que é necessário que se imponha uma investigação independente a partir das organizações de base das escolas, é preciso denunciar a repressão e autoritarismo dos deputados, do Estado e de sua polícia assassina contra o movimento.

Ontem (5), os estudantes receberam de uma oficial de justiça a intimação com a ordem de reintegração de posse do prédio. A Justiça determinou o prazo de 24 horas para a saída dos alunos a partir da entrega da intimação. Após esse período, quem não deixar a casa receberá uma multa de R$ 30 mil e, em seguida, o processo irá para a Câmara de Conciliação.

Apesar das tentativas de criminalizar e reprimir, a ocupação acontece em um contexto de generalização das lutas da juventude pela educação. Com ETECs e escolas estaduais ocupadas em São Paulo e no Rio de janeiro, e com a mobilização se iniciando nas universidades estaduais paulistas, onde a greve já foi aprovada pelos trabalhadores da USP, e estudantes de diversos institutos da USP e da UNICAMP estão mobilizados, está claro que a chama acesa pelos secundaristas no final de 2015 está longe de se apagar, e ao contrário, não para de se espalhar e é preciso construir uma forte mobilização estadual para barrar todos os ataques à educação.




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