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UNICAMP | Coordenadores do CACH-Unicamp chamam entidades a apoiarem a greve dos petroleiros

Em nota e vídeo, os coordenadores do CACH (Centro Acadêmico de Ciências Humanas), que são parte da gestão minoritária, declararam total apoio a greve nacional de petroleiros e fazem um chamado para que outras entidades, como o DCE da Unicamp, Centros Acadêmicos e a UNE, apoiem ativamente a greve levando solidariedade em cada manifestação, piquete, e convoquem estudantes a estarem ao lado desses trabalhadores que se enfrentam com as demissões e os planos privatistas de Bolsonaro e Guedes.

quarta-feira 5 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

Veja abaixo a nota e vídeo:

TODO APOIO À GREVE NACIONAL DOS PETROLEIROS

Hoje, a categoria dos petroleiros realiza, em meio a um cenário de total silêncio da mídia burguesa tradicional, o quarto dia de greve nacional. A reivindicação principal dos trabalhadores está na defesa de 1000 empregos que estão sob risco com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes de Araucária no Paraná, ou seja, mil famílias na rua.

Ontem estivemos no ato chamado por professores e petroleiros no centro de Campinas (vídeo abaixo), levando nossa solidariedade. Achamos que todas as entidades estudantis da Unicamp, demais CAs e DCE, devem compor ações e encampar uma grande campanha em apoio à greve, que agora sofre com a repressão do Tribunal Superior do Trabalho, que, com Ives Gandra, escancara seu apoio aos interesses da empresa.

O país está mergulhado em um número imenso de desempregados e outros tantos que, frustrados com as perspectivas de futuro, passaram aos trabalhos informais e precários, que ameaçam especialmente a juventude. Os petroleiros abrem, assim, a primeira luta desse setor estratégico da economia contra o projeto de Bolsonaro, Guedes e também do Congresso que exacerbam seu compromisso com as privatizações, com a precarização do trabalho e da vida dos trabalhadores, dando continuidade e aprofundando às reformas ajustadoras. Isso vem do mesmo governo que, com Weintraub, tem a educação e as universidades na mira.

Declaramos total solidariedade à greve dos petroleiros, defendendo os empregos que estão sob risco, defendendo que nossas riquezas não sejam vendidas ao capital estrangeiro, transformando o país cada vez mais subserviente da importação dos produtos que possuem exploração nacional. Isso tem consequências diretas para a população que sofre com o encarecimento de combustíveis e do gás de cozinha, em particular. A luta dos petroleiros tem que ser uma luta de toda a classe trabalhadora, do povo pobre e da juventude.

Contra os ataques neoliberais levados a frente pelo governo Bolsonaro, acreditamos ser de fundamental importância pensarmos como essa greve pode vencer, fortalecendo a unidade de todos os que são atacados por Bolsonaro e pelos grandes empresários do país. Uma luta vitoriosa contra as demissões e o projeto privatista do governo para nossos recursos naturais fortalece a luta contra todas as reformas e os ataques à educação. O movimento estudantil não pode medir esforços em apoiar ativamente essa greve.

É fundamental que a União Nacional dos Estudantes (UNE), que por ora não se dispôs a tomar nenhuma medida efetiva em solidariedade à greve, organizando os estudantes junto aos trabalhadores, coloquem esforços para que os estudantes nacionalmente sejam parte ativa dessa luta. Esse é nosso chamado.




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