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DÍVIDA ARGENTINA | Como esperado, FMI advertiu que não haverá desconto da dívida Argentina

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, adverteu que o órgão tem “uma formulação legal” que o impede de permitir um desconto da dívida aos países devedores.

segunda-feira 17 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

“Nossa formulação legal é tal que não podemos tomar medidas que possam ser possíveis para outros sem esta grande responsabilidade global”, indicou Georgieva em uma entrevista que concedeu ao canal Bloomberg domingo passado.

A mensagem de Georgieva surge no momento em que uma comitiva do órgão se encontra na Argentina, desde quarta-feira passada e até dia 19 de fevereiro, com o objetivo de “aprender mais sobre a estratégia das autoridades para abordar a situação da dívida argentina”, segundo suas próprias palavras. Ou seja, quer saber como o governo vai fazer para pagar o FMI e os grandes especuladores privados.

O governo já está dando mostras de como fará. Sem ir mais longe, sexta-feira passada Alberto Fernández anunciou um novo ajuste sobre os aposentados, cuja esmagadora maioria recebe uma renda muito abaixo do custo de vida básico de um aposentado, avaliada em uns 37 mil pesos (cerca de 2600 reais).

Com esta resolução, o governo se “livra de pagar” uns 8,5 bilhões de pesos (cerca de 600 milhões de reais) em 3 meses, que deveriam ir para o bolso dos aposentados mas terminarão nas mãos do FMI e dos especuladores.




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