A FIT-U apresentou seus pontos de campanha para as próximas eleições. O chamado para romper com o FMI, e a anulação das tarifas, fazem parte das propostas de campanha daqueles que estão sempre do mesmo lado e conseguiram unir mais de 90% da esquerda.
segunda-feira 8 de julho de 2019 | Edição do dia
Domingo começou a campanha eleitoral para as eleições argentinas, na fase primária aberta simultânea e obrigatória (PASO), com publicidade em meios audiovisuais para espaços políticos.
A Frente de Esquerda-Unidade, que reuniu quase toda a esquerda Argentina a partir da aliança entre o FIT (PTS (Partido Irmão do MRT na Argentina)-PO-IS) e o MST, tem como candidato a Presidente Nicolas del Caño e vice Romina do Plá.
A força que tem entre seus principais candidatos, além de Del Caño e Del Plá, Myriam Bregman, Néstor Pitrola, Gabriel Solano, Christian Castillo, Vilma Ripoll, entre outros, denunciaram fortemente a decisão do Governo de reduzir em 50% os espaços livre para a campanha na mídia. "É em detrimento dos partidos que não são financiados pelos grandes empresários", dizem eles.
Os eixos de campanha da fórmula FIT-U que estão expressos nestes vídeos são: a denúncia do endividamento com órgãos internacionais como o FMI, o que representa um ajuste para as condições de vida dos mais pobres; a anulação os tarifaços e a nacionalização de empresas de energia sob controle de trabalhadores.
Outro eixo de campanha de todas e todos os candidatos da FIT-U é remarcar que suas listas estão sendo integradas por aqueles que estão sempre do mesmo lado: com os trabalhadores, as mulheres e a juventude. Eles também destacam a unidade alcançada nestas eleições com os partidos de esquerda para enfrentar o ajuste imposto pelo FMI.