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Começa a 10ª Cúpula dos BRICS na África do Sul em meio a guerra comercial global

A 10ª Cúpula dos BRICS, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, começa nesta quinta-feira. É o grupo de países com economias emergentes que foram considerados os mais poderosos do mundo. O presidente argentino, Mauricio Macri, participará como convidado na cúpula.

quinta-feira 26 de julho de 2018 | Edição do dia

Os cinco líderes dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão reunidos em Johannesburgo, onde nesta quinta-feira realizarão a sessão plenária da Xª Cúpula do bloco para chegar a um acordo sobre compromissos.

Os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa; do Brasil, Michel Temer; da China, Xi Jinping; da Rússia, Vladimir Putin e o Primeiro Ministro da Índia, Narendra Modi, chegaram de manhã no Centro de Convenções de Sandton, distrito financeiro de Johannesburgo.

Por sua parte, o presidente argentino, Mauricio Macri, viajou para a África do Sul na quinta-feira para participar como convidado na X Cúpula dos BRICS (sigla em inglês para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). economias emergentes consideradas as mais poderosas do mundo, informaram fontes oficiais argentinas.

O Presidente Macri partiu do aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, chegando a Johannesburgo por volta do meio-dia desta quinta-feira, horário local. A reunião de chefes de Estado e de governo dos países participantes da cúpula acontece no Centro de Convenções de Sandton, e nessa reunião Macri, atual presidente do G20, falará na sexta-feira buscando aumentar a cooperação entre os países emergentes.

Antes do primeiro dia em Johannesburgo, o chefe de Estado argentino planejou uma série de reuniões com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e o chinês Xi Jinping, além do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Segundo as fontes, Macri considera o encontro com a delegação da China como "muito importante". O objetivo é avançar acordos com o gigante asiático, dada a importância do mesmo para "a compra de produtos processados, matérias-primas e seus investimentos" na Argentina, como explica a Casa Rosada. Os BRICS representam 43% da população mundial e 26% do produto interno bruto, e a cúpula dos líderes é realizada em um momento marcado por tensões comerciais internacionais após uma série de decisões do presidente dos EUA, Donald Trump, para reforçar sua política protecionista.

Entre os países que Trump mais tem afetado com a imposição de tarifas está a China, cujo presidente disse na quarta-feira que a guerra comercial global deve ser rejeitada porque não beneficia nenhum país e pediu às nações do bloco BRICS que se oponham unilateralismo diante das ameaças de Trump, para impor tarifas adicionais.

Tradução Douglas Silva




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