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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Com reforma da previdência, Bolsonaro e Guedes querem taxar até vale refeição e férias

O texto não exemplifica quais seriam os itens de "qualquer natureza" a serem taxados, mas especialistas apontam que poderia incluir a taxação de benefícios como vale-refeição, adicional de férias e participação nos lucros, que passariam a integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária.

terça-feira 16 de abril de 2019 | Edição do dia

Como já viemos denunciando em diversos artigos desse portal, a reforma da previdência de Jair Bolsonaro vem para atacar brutalmente os trabalhadores mais pobres. Um exemplo disso é que o texto da reforma propõe que as alíquotas de contribuição para o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) passem a incidir sobre rendimentos do trabalho "de qualquer natureza", não só sobre o salário.

Ainda segundo especialistas, o artigo pode ter como efeito indireto a diminuição do salário dos trabalhadores, em especial os com menos qualificação. Sendo que o atual índice altíssimo de desemprego faz com que os trabalhadores fiquem mais vulneráveis e aceitem condições menos favoráveis.

A falsa justificativa de que essa reforma viria para acabar com os privilégios cai por terra quando são revelados os pontos mais nefastos desse enorme ataque. A necessidade de se aprovar uma reforma da previdência vem da sede de lucros dos grandes capitalistas, em nome do pagamento da dívida pública, uma verdadeira bolsa banqueiro.

Por isso, rechaçamos qualquer proposta de conciliação com Bolsonaro a respeito da reforma, como os governadores petistas e Tabata Amaral do PDT já declararam ter intenção de fazer. Desde o Esquerda Diário defendemos o repúdio integral à reforma da previdência e o fim do pagamento da dívida pública, uma dívida que não é nossa e que só serve para enriquecer ainda mais os empresários. Lutamos para que a crise seja paga pelos capitalistas.




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