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RIO DE JANEIRO | Com medo da manifestação, Picciani anuncia que ALERJ não vota privatização da CEDAE amanhã

segunda-feira 13 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Prevista para ocorrer nesta terça-feira (14), votação da venda da CEDAE foi adiada e não tem data marcada para ocorrer segundo declaração do presidente da ALERJ, Jorge Picciani.

Segundo Picciani, que também é presidente do PMDB do Rio de Janeiro sua decisão pelo adiamento da pauta tem a ver com o envio das Forças Armadas para reprimir as manifestações. Esta ordem sob o nome GLO (Garantia de Lei e da Ordem) acaba de ser anunciada. O presidente da ALERJ afirmou: "o presidente assinou a GLO e vamos ter o exército neste momento tumultuado da segurança. São muitos fatos, é melhor aguardar (para votar)" .

Essa decisão ocorreu poucos horas depois do anúncio do envio de tropas federais por Temer, a pedido de Pezão. O pedido de Pezão cita as votações do pacote na ALERJ e as manifestações de familiares de policiais como o motivo para colocar as Forças Armadas nas ruas no Rio e na repressão às manifestações.

A decisão de Picciani mostra o medo da manifestação convocada para amanhã pelos trabalhadores da CEDAE, estudantes da UERJ e diversos setores do funcionalismo carioca.

Pezão ainda não se pronunciou sobre a decisão de Picciani e segue em reunião com Fux, Meirelles, a Advocacia Geral da União e o Banco do Brasil procurando costurar um acordo que permita receber o dinheiro do pacote antes da privatização da CEDAE.

A decisão de Picciani coloca novos elementos da crise política carioca e renova a possibilidade para que os trabalhadores a aproveitem para impedir a privatização da CEDAE, a provação do pacote e avancem para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.




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