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CORONAVÍRUS | Com disputa e demagogias sobre vacinação, Doria ganha popularidade

Com a aprovação do uso emergencial da vacina contra o coronavírus, Doria sobe 18,5 pontos no ranking do Índice de Popularidade Digital (IPD), elaborado pela consultoria Quaest. Porém não nos enganemos: Dória é inimigo histórico da classe trabalhadora e serve aos interesses dos capitalistas.

terça-feira 19 de janeiro de 2021 | Edição do dia

Créditos da foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

Com a aprovação do uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford no Brasil, o governador João Doria (PSDB) subiu no ranking do Índice de Popularidade Digital (IPD), elaborado pela consultoria Quaest.

O índice, que avalia o desempenho das personalidades políticas nas plataformas digitais, aponta que Bolsonaro caiu 20 pontos, enquanto Doria subiu 18,5 pontos. O ranking vai de 0 a 100, sendo 100 a melhor pontuação, ou seja, mais popularidade.

Mesmo com a queda de Bolsonaro e alta do Dória, o atual presidente ainda aparece bem a frente dos demais nomes no índice, veja abaixo:

Gráfico da Folha, com informações da Consultoria Quaest

A queda de popularidade do Bolsonaro vem desde o fim do auxílio emergencial, se intensificando com a capitalização por parte de João Doria do desenvolvimento e aprovação da vacina. Entretanto, Doria fez demagogia com a pandemia e com o desenvolvimento da vacina desde o início, e seu desenvolvimento é mérito apenas dos trabalhadores que se expuseram durante toda a pandemia.

Longe de ser interesse do governador a saúde da população, Doria ainda se utiliza de uma enfermeira negra para ser a primeira vacinada no país. Entretanto, não nos enganemos: o tucano ataca os trabalhadores brasileiros há anos. Não garantiu quaisquer condições para preservar a vida dos trabalhadores e da população pobre.

Além disso, Doria também foi sujeito ativo em aprovar as reformas junto a Rodrigo Maia, as medidas pró-patronais de suspensão de contratos de trabalho e redução salarial, aprovando a PEC do teto de gastos, a precarização do sistema público de saúde, a reforma da previdência e cortes nos direitos trabalhistas.

O combate a Bolsonaro e a extrema direita do Brasil não pode ser feito de forma a ascender João Doria, que é inimigo de anos da classe trabalhadora.




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