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Crise econômica | Com Bolsonaro desemprego dobra entre os mais pobres e aprofunda a miséria e a fome

Os setores mais pobres da população brasileira são os que estão mais sofrendo com a crise. Com o desemprego em alta combinado com o aumento da inflação faz com que miséria e a escassez sejam maiores nestes setores.

segunda-feira 1º de novembro de 2021 | Edição do dia

Bolsonaro e Guedes afirmavam que passando as reformas e as privatizações geraria mais empregos para a população. Mas o que vemos hoje na prática é totalmente o oposto. As políticas econômicas do governo Bolsonaro, alinhadas com os interesses dos empresários, têm servido para aumentar ainda mais a miséria e a pobreza no país. Resultado disso é justamente o Brasil ter retornado para o mapa da fome, com milhares de pessoas em situações de extrema pobreza, sendo obrigadas a fazerem fila na frente do caminhão de lixo na esperança de conseguir algum alimento.

Diante desse quadro de crise econômica e sanitária, vimos que o preço dos alimentos subiram absurdamente nos últimos 12 meses, chegando a ficar entre 20 e 40% desde o início da pandemia. Hoje, a inflação oficial está um pouco mais de 10%. O desemprego também aumentou, principalmente entre a parcela mais pobre da população, subindo 8,5 ponto porcentual.

Segundo estudos realizados pela Folha de S. Paulo, a alta dos preços de alimentos e de desemprego acarretaram uma queda aguda no poder aquisitivo dos mais pobres, o que levou ao aumento da fome e da miséria no Brasil. Nos últimos 12 meses, momento em que os alimentos dispararam 20%, a renda real familiar per capita do trabalho na metade mais pobre despencou 18%, de R$ 210 mensais para R$ 172.

Outro estudo da Fundação Getúlio Vargas Social (FGV Social) aponta que 27,4 milhões de brasileiros (13% da população) vivem hoje com menos de R$ 261 por mês, a maior taxa de miseráveis em uma década.

Editorial MRT | É urgente um plano de luta contra a fome e o desemprego




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