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PROFESSORES DE SP | Colégios particulares de São Paulo tentam aplicar a reforma trabalhista retirando direitos

terça-feira 17 de abril de 2018 | Edição do dia

O sindicatos dos professores de São Paulo (Sinpro-SP) recorreu ao TRT pelo fato de escolas não terem renovado a convenção coletiva da categoria em março. Com o acordado em cada estabelecimento tendo mais valor que o legislado, colégios particulares tentam atacar os direitos trabalhistas dos professores para garantir seus lucros e ampliá-los. Na convenção conquistada pelos professores existem cláusulas como a garantia de bolsas de estudos para os filhos dos professores e recesso escolar.

As escolas com mensalidade mais cara já se manifestaram que continuarão garantindo os direitos da convenção aos docentes. Isso significa que as escolas particulares que atendem a classe C e D serão as mais afetadas com a retirada de direitos e a consequente precarização do ensino. Trata-se de uma maneira de elitizar ainda mais o acesso ao ensino e estratificar os filhos dos trabalhadores que se sacrificam para pagar uma mensalidade absurda para que seus filhos acessem essas escolas.

Nesse meio em que o ensino básico já é uma mercadoria super cara, os trabalhadores em educação terão que escolher um de seus filhos para manter na escola particular, a proposta da patronal é reduzir de 2 para 1 o número de filhos bolsistas e reduzir de 30 para 20 dias o recesso escolar, como se não bastasse todo o trabalho que os professores já levam para casa todos os dias. Porém, a reforma trabalhista não tem passado sem resistência, um grande exemplo disso foi a luta dos professores e dos servidores públicos de São Paulo contra o Sampaprev, derrotando Dória impondo que se adiasse a votação do projeto.

É nesse exemplo de luta que fortalece a classe trabalhadora que o sindicato deve preparar a luta e organizar os professores, que já expressam indignação, para resistir a mais esses ataques.




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