Logo após o ministro assumir a pasta do Ministério do Meio Ambiente ocorreu a transação milionária, entre outubro de 2019 e abril de 2020. Coaf diz que há várias transações suspeitas, mas que pelo volume esta chamou mais a atenção.
terça-feira 25 de maio de 2021 | Edição do dia
Envolvido até o pescoço com o garimpo ilegal e o desmatamento absurdo da floresta amazônica, Salles é apontado por uma operação milionária em seu escritório pelo Coaf, e também é centro na operação Akuanduba da polícia federal, que espera levar até o STF provas do envolvimento do ministro com atividades ilícitas de madeireiras. Há outras movimentações suspeitas, mas essa por ser um volume muito grande, de 1, 799 milhão chamou mais a atenção do Coaf.
O Coaf também afirmou que houve pelo ministro do Meio Ambiente “movimentações de recursos incompatível com o patrimônio”, onde transações bem superiores à receita foram realizadas. A defesa de Salles negou todas as acusações, e só se manifestará nos autos do inquérito.
Sabe-se há muito o papel de Salles como Ministro do Meio Ambiente, o papel de “passar a boiada”, desde autorizar e encobertar crimes ambientais como o garimpo ilegal e também encobrir as várias mortes de povos indígenas que tentam defender suas terras e aldeias dessas atividades que destroem tudo para encher o bolso dos patrões.
A destruição do meio ambiente e o massacre sobre os povos originários só serão estancados com a unidade da classe trabalhadora e dos setores oprimidos, expulsando o garimpo, cessando as queimadas e todas outras atividades ilegais e que façam cumprir os limites demarcados imediatamente. A luta pela vacina, contra os ataques do regime Bolsonaro e do governo golpista, pela biodiversidade e pelos povos originários deve ser uma só.
