O vírus que assola o mundo e principalmente nosso país deixa marcas profundas na nossa universidade, nessa semana perdemos Claúdio Coutrim, trabalhador da UERJ vítima do covid e das inúmeras irracionalidades desse sistema que impõe uma vida de insegurança e tantas incertezas sobre o futuro.
quarta-feira 28 de abril de 2021 | Edição do dia
Foto:Facebook/pessoal
O Brasil é um dos países com mais números de óbitos do mundo, lamentavelmente a tendência é o agravamento do problema sanitário no país, correndo o imenso risco de alcançar 400 mil óbitos pelo coronavírus. No Rio de Janeiro já são mais de 43 mil óbitos, os hospitais estão sem medicamentos e colapsados devido a tantos anos de sucateamento do SUS.
Trabalhador da universidade mais popular e negra do país, Claúdo Coutrim, representa uma categoria de trabalhadores que seguem com a incerteza de suas próprias vidas em meio ao caos da saúde, política e crise econômica. Enquanto os números de óbitos crescem milhões de trabalhadores esperam ansiosamente pelo seu direito a vacinação contra o coronavírus, porque não querem ser mais um número na estatística desse país.
Nós do esquerda diário, prestamos nossa solidariedade ao falecimento do Claúdio Coutrim, como forma de não naturalizar e não tratar os nossos mortos como números, são pessoas com suas particularidades, histórias, desejos, sonhos e principalmente pessoas que tinham suas vidas e que de forma prematura e injusta morreram, consequência das irracionalidades de um sistema que é incapaz de garantir a vida.
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