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LAVA JATO | Citado em delação da Odebrecht, assessor de Temer pede demissão

quarta-feira 14 de dezembro de 2016 | Edição do dia

O assessor especial da Presidência da República José Yunes, nome importante de Temer, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira, 14. Em carta, ele afirmou que a demissão é para preservar sua dignidade.

"Nos últimos dias, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação. É fantasiosa a alegação que teria recebido recurso em espécie de doações do PMDB", disse.

Seu nome aparece no acordo de delação de Cláudio Melo Filho, ex vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Segundo Melo, parte de R$ 10 milhões repassados ao PMDB para a campanha de 2014 foi entregue no escritório de Yunes em São Paulo, como acordado num encontro entre Melo Filho, Temer, e o atual ministro da Casa Civil Eliseu Padilha.

"Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República", diz trecho do documento.

O pagamento do montante para a campanha do PMDB também foi confirmado recentemente em nova delação de Marcelo Odebrecht, que respaldou a versão do encontro entre o ex-executivo da empresa, Padilha, e Temer. Aumenta ainda mais a crise do governo com mais um escândalo envolvendo membros tão próximos de Temer.




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