Para apoiar a odiada Reforma da Previdência de Bolsonaro, ainda afirmou: “Acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais”. Eles querem que o trabalhador do campo morra trabalhando sem nunca poder se aposentar.
terça-feira 26 de fevereiro de 2019 | Edição do dia
Foto: FPA/divulgação
Tereza Cristina (DEM), ruralista e empresária do campo, defensora da liberdade total para os agrotóxicos e amiga dos latifundiários, fez declarações que são uma verdadeira chacota com os trabalhadores rurais do país.
Com uma das ocupações mais desgastantes, vivendo uma vida sob o sol e com grande esforço físico, os trabalhadores rurais certamente não concordam com a opinião da ministra.
Depois de Rodrigo Maia ter dito que “hoje todo mundo consegue trabalhar até os 80 anos” agora foi a vez da ministra fazer sua declaração absurda. Ainda brincou: “Tenho 64 anos e ainda quero trabalhar bastante”. Para quem “trabalha” cheia de privilégios como empresária e política, com alto salário e cercada de empregados e assessores, a realidade é o oposto da maioria dos trabalhadores.
Como nós viemos denunciando em diversos artigos do Esquerda Diário, a reforma da previdência é um ataque de Bolsonaro e dos capitalistas para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, atacando a previdência da população trabalhadora enquanto deixam impunes grandes empresários que devem no total mais de 450 bilhões para a previdência social. Eles querem “economizar” com nossos direitos para entregar tudo aos banqueiros nacionais e estrangeiros, pagando a eterna, ilegal e ilegítima dívida pública.
É preciso transformar todo ódio e revolta contra essas declarações em mobilização e luta contra esse ataque. É necessário que as centrais sindicais, como a CUT e a CTB convoquem um plano de lutas para barrar essa reforma.
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