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Reacionarismo | ’Chibatadas e multa seriam uma solução’, defende Sérgio Camargo contra pichação

Diretamente do período colonial, Sérgio Camargo, reacionário a frente da Fundação Palmares, defende castigos físicos como punição a pichação.

quarta-feira 10 de novembro de 2021 | Edição do dia

O bolsonarista Sérgio Camargo mostrou mais uma vez sua vocação para capitão do mato, ao declara que o uso de chibatadas seria uma punição justa para o "crime" de pichação.

“De acordo, minha amiga Ester Sanches. Chibatadas e multa, como em Cingapura, seria uma solução”, respondeu Camargo, conforme registrado pelo O Globo.

Camargo defendeu os castigos físicos em uma rede social como resposta a um comentário de uma seguidora que sugeriu a pena após Camargo reclamar dos muros de Santana, bairro na zona norte de São Paulo.

“Pichadores não são ‘artistas’, são vândalos e marginais. Agem incentivados pela esquerda, que tudo emporcalha e destrói”, acrescentou o presidente da fundação cultural.

Camargo é parte daqueles que querem silenciar os protestos nos muros, como as tantas paredes que expõe "Fora Bolsonaro". Nao satisfeito em criminalizar a pixo ainda defende uma tortura como punição.

À frente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo notabilizou-se pelo seu revisionismo da história dos negros no país, a serviço do choque à direita das relações raciais promovidas por Bolsonaro.

Veja mais: Bolsonarista Sergio Camargo defende tortura, fala que é "Black Ustra" e apaga tweet

Camargo também tentou ‘destruir’ parte considerável do acervo da fundação, considerada marxista pela sua avaliação. Impedido após ações da oposição, se limitou a criar ‘um acervo da vergonha’. Além disso, retirou nomes célebres da cultura negra da lista de personalidades da casa, como Martinho da Vila, Conceição Evaristo e Gilberto Gil. Após as reações, foi processado e também processou alguns dos nomes por racismo.




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