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GREVE DOS PETROLEIROS | Cerca de 200 petroleiros realizam ato na Refinaria de Paulínia, uma das maiores do país

No 7° dia de greve dos petroleiros, cerca de 200 trabalhadores estão presentes hoje em ato na Replan (Refinaria de Paulínia). A Replan é uma das refinarias mais importantes do país e estamos desde cedo cercando de solidariedade este ato com um delegação da Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária.

sexta-feira 7 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

No 7° dia de greve dos petroleiros, cerca de 200 trabalhadores estão presentes hoje em ato na Replan (Refinaria de Paulínia). A Replan é a maior refinaria em capacidade de processamento de petróleo: 69 mil m³/dia, o equivalente a 434 mil barris. Sua produção corresponde a aproximadamente 20% de todo o refino de petróleo no Brasil, processando quase a sua totalidade de petróleo nacional, grande parte oriunda da Bacia de Santos (pré-sal).

A greve segue forte e se expandindo, mostrando uma grande disposição de luta dos petroleiros em derrotar as demissões e garantir o emprego dos 1000 trabalhadores da Fafen-PR (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados Araucária), unificando trabalhadores efetivos e terceirizados para se enfrentar com a politica do governo Bolsonaro de privatização da Petrobras e das estatais.

Ontem em uma decisão escandalosa, mostrando todo o seu caráter reacionário e anti-operário o Tribunal Superior do Trabalho bloqueou as contas de sindicatos e ainda permitiu contratação temporária para furar greve dos petroleiros. Por isso é fundamental cercarmos de solidariedade essa importante greve de uma categoria estratégica para a classe trabalhadora em seu enfrentamento contra os ataques do governo Bolsonaro.

Desde cedo estamos participando do ato na Replan com uma delegação da Juventude Faisca - Anticapitalista e Revolucionária em apoio a greve dos petroleiros.

Reforçamos o nosso chamado a que as centrais sindicais, especialmente a CUT que tem peso majoritário na categoria de petroleiros, rompam com a paralisia e usem seu alcance nacional para tornar viva e real uma campanha de solidariedade aos petroleiros em cada local de trabalho do país, com ato, panfletagens, delegações para fortalecer os piquetes nas unidades da Petrobras, campanhas midiáticas nas redes e mídias oficiais.

Assim como chamamos o conjunto da esquerda, especialmente o PSOL, a fortalecer urgentemente a greve dos petroleiros. Precisamos, e podemos voltar a fazer viva a consigna de 1995: somos todos petroleiros. Sua luta contra as demissões, contras as privatizações podem ser uma causa nacional!

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