A apuração das razões técnicas que contribuíram para a queda do avião, como a influência do mau tempo, da aeronave e do piloto, ficam a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que está com equipe no local do acidente.
sexta-feira 20 de janeiro de 2017 | Edição do dia
A Aeronáutica começa hoje a focar no trabalho de investigação. Nesse primeiro momento uma equipe de pelo menos 7 militares está em Paraty para fazer a fase inicial da investigação, analisar destroços, buscar indícios de falhas e levantar novos detalhes. Os destroços coletados serão levados para o galeão para uma segunda pericia da Cenipa. Esses profissionais vão atuar na chamada "fase de ação inicial", que consiste na coleta de dados no local do acidente.
Aviões de pequeno porte como o Beechcraft King Air C90GT não são obrigados a ter caixa preta. A Cenipa encontrou há pouco um aparelho de gravação de voz do avião. O aparelho será encaminhado para a sede do órgão, em Brasília, para ser analisado, e pode conter informações mais sólidas sobre os motivos do acidente.
A investigação prosseguirá com a fase de análise dos dados e levará em conta diversos fatores contribuintes, sejam materiais (sistemas da aeronave e projeto, por exemplo), humanos (aspectos médicos e psicológicos) ou operacionais (rota, meteorologia, etc). Ao longo dos trabalhos, outros profissionais (pilotos, engenheiros, médicos, psicólogos, mecânicos, etc.) poderão se integrar à comissão, conferindo o caráter de multidisciplinaridade à investigação.
Temas
