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O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), filho e apoiador da pré-candidatura do arque-reacionário Jair Bolsonaro, fez uso de um cartaz falso para condenar a causa LGBT, que afirmava grupos defendiam a pedofilia.

segunda-feira 16 de julho de 2018 | Edição do dia

O ódio aos LGBTs, mas também às mulheres e negros, já está inscrito no discurso político da família Bolsonaro há muito tempo, mesmo que o patriarca Jair Bolsonaro, ávido pela presidência, esteja evitando dar declarações asquerosas que geraram uma base de apoio na opinião pública mais agressiva e conservadora.

Mas essa família carreirista, que fez boa parte de sua fortuna através da política, não deixará de pregar seu ódio virulento, mesmo que necessite se pautar em Fake News e adulterações de imagem na internet. Foi isso que aconteceu com o cartaz republicado por Carlos Bolsonaro, que incluía um P na sigla LGBT, assinalado pela inclusão dos ditos “Pedossexuais”, pedófilos, à causa daqueles que se enfrentam com perseguição e assassinatos que a família Bolsonaro é solidária quando propaga essas mentiras.

Segundo a matéria publicada pelo Intercept, o caráter fraudulento desse cartaz já fora verificado diversas vezes. O que se trata é uma forma de gerar confusão e legitimar a opressão que se aprofunda no capitalismo, legando às LGBTs uma vida de preconceito, perseguição que leva a maioria desse grupo a se subordinarem a empregos precários e mal remunerados. Um discurso conservador que impõe uma visão de controle dos corpos, da sexualidade dos trabalhadores, para que seu corpo se limite aquilo que o capitalismo vê: mera força de trabalho, mercadoria, para ser extraída maiores lucros.




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