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CONTRA O PL 5069/2013 | Campinas luta conta o PL 5069/2013 e por direito ao aborto legal, seguro e gratuito

quinta-feira 29 de outubro de 2015 | 01:00

Nesta quarta-feira (28/10) as mulheres saíram as ruas em Campinas e disseram um NÃO ao reacionário projeto de lei 5069/2013 da autoria de Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e de outros políticos de diversos partidos, que vão desde o PP (Partido Progressista) ao PT (Partido dos Trabalhadores), aprovado na Comissão de Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Elas também reivindicaram o direito ao aborto legal, seguro e gratuito, que não ocorreu nesses 12 anos de governo do PT.

Este PL tem como objetivo prejudicar as mulheres, criminalizar o direito ao aborto, impedir que as mulheres tenham assistência médica, exigindo inclusive comprovação por via de boletim de ocorrência em caso de estupro, criminalizando até mesmo os profissionais da saúde (médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem) que venham a fornecer a pílula do dia seguinte ou informações relativas à saúde reprodutiva, um imenso ataque também a um direito das mulheres de utilizar a contracepção de emergência, que fere também a liberdade de escolha das mulheres em relação a contracepção.

Foi um um bom ato que percorreu as principais ruas da cidade de Campinas, paralisando avenidas importantes como a Francisco Glicério e a Moraes Sales, contando com a participação do centro acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp (CACH), com a presença de diversos coletivos feministas, com o movimento revolucionário de trabalhadores (MRT), grupo de mulheres Pão e Rosas, de estudantes da Unicamp, da PUC e professores da rede pública e com outras organizações políticas chegando até a sede do PMDB, partido de Cunha, onde manifestou-se contra Cunha, mas também contra Dilma que vem rifando os direitos das mulheres. Seguindo-se até o Centro de Convivência manifestou-se a necessidade da continuidade dessa luta contra o PL 5069/13, que está apenas no começo, mas também contra as diversas formas de violência desta sociedade: o machismo, o racismo e a homofobia e por um estado realmente laico.

Este ato se soma a um conjunto de manifestações do país contra o PL 5069/2013 que vem ocorrendo concomitantemente aos atos de estudantes e professores estaduais contra a "reorganização escolar" de Alckmin e Herman que fechará 94 escolas em São Paulo, que levará a demissões e abrirá espaço para a iniciativa privada na educação e o desmonte da escola pública.

É importante que as mulheres e os trabalhadores lutem pelo fora Cunha mas que não depositem nenhuma confiança nem em Dilma nem em Aécio, mas sim nas organizações por local de trabalho e estudo para que avancemos na pauta da legalização do aborto e se possa debater livremente gênero e sexualidade nas escolas e universidades.

ABAIXO O PL 5069/13

DEBATE DE GÊNERO NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES

EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ESCOLHER

CONTRACEPÇÃO PARA PREVENIR

ABORTO LEGAL, SEGURO E GRATUITO PARA NÃO MORRER!




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