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DEMISSÕES CORREIOS | Campanha de solidariedade a Cícero, demitido político dos Correios

O carteiro José Cícero Oliveira Silva foi demitido no dia 15 de março, numa evidente ação de perseguição política. Uma demissão injusta que se soma a muitos ataques aos trabalhadores dos Correios, enquanto avança a precarização e privatização da estatal, que está ainda mais ameaçada com o governo Bolsonaro. É preciso a mais ampla solidariedade a Cícero, inclusive financeira neste momento, para lutar por sua reintegração imediata.

sexta-feira 12 de abril de 2019 | Edição do dia

José Cícero Oliveira Silva trabalho como carteiro na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos desde o ano de 1998 até a sua demissão política no dia 15 de março deste ano. Cícero é um ativista da categoria, que sempre esteve em defesa dos direitos dos trabalhadores dos Correios, sendo que diversas vezes foi eleito delegado sindical pela sua unidade, o CDD Itália, em Campinas - SP. Também é militante do Grupo Esquerda Marxista, que integra o PSOL.

Mesmo com sua reconhecida trajetória na categoria não tendo nenhum fato que o desabone, os Correios demitiram Cícero por “justa causa”, baseados num processo administrativo sobre uma situação irrelevante do ponto de vista do serviço, mas decorrente das próprias condições precárias de trabalho a que são submetidos os carteiros e demais funcionários da empresa, que se agravaram nos últimos anos e agora têm uma ameaça ainda maior com o governo Bolsonaro e seu plano de entrega das estatais à iniciativa privada. Acrescenta-se o fato de ter colocado um militar na direção da empresa para levar com "rédeas-curtas" a privatização e precarização dos trabalhadores.

A demissão de Cícero é mais uma entre as muitas demissões políticas de trabalhadores que os Correios veio promovendo nos últimos anos. Para a direção da empresa e o governo, trabalhadores que enfrentam suas políticas privatistas devem ser calados à força, lançados com suas famílias na rua. Essas demissões como a de Cícero também são uma mostra da grande mentira do governo Bolsonaro de que está preocupado com o desemprego. O governo, assim como o as multinacionais que fecham milhares de postos de trabalho, como fez a Ford e a RR Donnelley, querem priorizar a lucratividade dos capitalistas e fazer com que sejam os trabalhadores que paguem com suas vidas por essa crise que eles criaram. Para isso eles querem calar as vozes daqueles que lutam e denunciam essa realidade.

A campanha de solidariedade é fundamental para a reintegração imediata do companheiro Cícero, e também para lhe oferecer um apoio neste momento em que ele e sua família estão desamparados financeiramente. Divulgamos o contato para que contribuições em dinheiro sejam feitas:

Banco do Brasil

Agência: 6852-7

Conta corrente: 5.802-5

CPF: 172.753.758-00

José Cícero Oliveira Silva

(Favor enviar comprovante para [email protected] ou pelo whatsapp (19) 98120-8105)

Contra a privatização e perseguição política dos trabalhadores dos Correios. Pela reintegração de Cícero já!




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