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ATAQUE AOS TRABALHADORES | Câmara de SP aprova reforma administrativa para atacar servidores públicos

Projeto que ataca os servidores públicos foi votado em primeira instância na Câmara da cidade de São Paulo. Com o falso discurso de atacar privilégios, na verdade o que se mostra é a maior precarização dos serviços públicos para a população, abrindo espaço para a privatização.

quinta-feira 6 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

Foto: Afonso Braga / CMSP

Apesar do silêncio da mídia para esconder esse grande ataque aos servidores públicos de São Paulo, hoje na Câmara de vereadores de SP foi votado o projeto de reforma administrativa que abre espaço para a gestão de serviços públicos por empresas privadas e extingue diversos cargos.

O presidente da Câmara, Eduardo Tuma (PSDB), disse que a reforma representa parte do "Plano Municipal de Desestatização que tem o objetivo de enxugar os gastos públicos". Segundo o próprio Eduardo Tuma, vários funcionários serão realocados para não serem demitidos, e assim contratar empresas privadas para executar os trabalhos que feitos por eles anteriormente.

O projeto quer extinguir várias estruturas municipais, que direta ou indiretamente atendem à população, precarizando ainda mais esses serviços, como por exemplo a administração do Teatro Municipal.

Essa reforma da Câmara de São Paulo é a ante-sala para a reforma administrativa que quer Paulo Guedes, Bolsonaro e Rodrigo Maia para acabar com qualquer estabilidade dos servidores públicos. Fazem parte dos projetos de privatização em diversas empresas como Eletrobrás, Correios e Petrobrás. Nos inspiremos nas greves dos petroleiros para barrar os ataques do governo e dos patrões.




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