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FGTS | Câmara aprova correção do FGTS

quinta-feira 20 de agosto de 2015 | 07:33

Nesta quarta-feira na Câmara de Deputados foi aprovada a correção do índice que reajusta o FGTS. Até então o dinheiro dos trabalhadores retido rendia pouco mais de 3% ao ano bem abaixo da inflação.

O novo aumento valerá, no entanto, apenas para os depósitos realizados a partir de 2016. Os valores acumulados em contas anteriores seguirão com o rendimento de 3%. Até 2019 o FGTS alcançaria o já baixo rendimento da poupança.

O FGTS é um dinheiro do trabalhador que o patrão deposita todo o mês, equivalente a 8%. Esse dinheiro fica retido e só pode ser sacado atendendo regras especificas, como ser demitido sem justa causa. Só que esse dinheiro não fica parado, ele é utilizado pelo governo federal, particularmente no financiamento de projetos de habitação e programas como minha casa minha vida.

O governo inicialmente era contra essa correção, mas mudou de linha com medo de sofrer mais uma derrota. Ainda está em aberto se, depois de passar pelo Senado, Dilma vetaria ou não o aumento da correção.

Subsidio à indústria automobilística

Ao que parece, a linha de ajuste fiscal só é aplicada mesmo quando se trata dos direitos da classe trabalhadora. Foi anunciada pela caixa econômica federal uma nova linha de credito para a cadeia automotiva.

Na sequencia do anúncio da Caixa, o Banco do Brasil lançou uma medida similar. O banco nega que estes empréstimos seriam subsídios a indústria e que fazem parte dos projetos “normais” do Banco.

Quando vemos a taxa de juros, que no caso da Caixa seria de 0,83% ao mês para financiar capital de giro, vemos que se trata sim de subsídio à indústria. Não existe, por exemplo, nenhuma linha de credito a pessoa física com juros tão baixos.


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