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OLIMPÍADAS DA CALAMIDADE | Calamidade da saúde nas Olimpíadas do Rio de Janeiro

Carolina CacauProfessora da Rede Estadual no RJ e do Nossa Classe

quarta-feira 3 de agosto de 2016 | Edição do dia

A Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, em 2016, perdeu quase a metade da frota de ambulâncias, e as que estão em uso não têm manutenção desde fevereiro, “por falta de dinheiro”. A frota diminuiu de 46 para 26 ambulâncias, de dezembro de 2015 até o mês passado. Das 20 que estão sem uso, 13 estão quebradas e sete foram descartadas com a justificativa de estarem muito velhas.

Enquanto isso, os jogos olímpicos contarão com a frota maior do que a que atende toda a população do estado do Rio. O governo federal comprou 146 ambulâncias por R$ 42 milhões e ainda gastará R$ 20 milhões pela operação. A família olímpica soma cerca de 7 milhões de pessoas — uma ambulância para cada 48 mil pessoas. O estado do Rio tem 94 ambulâncias para 16 milhões de habitantes — um veículo a cada 170 mil pessoas. Sem contar na situação gritante de vários hospitais públicos estaduais e municipais, como o HUPE, que está funcionando com 1/3 de sua capacidade.

Está bem claro que para o governo golpista Temer, Paes e Dornelles, a saúde não é prioridade, e sim segurança e obras superfaturadas, que significam falta de verba na saúde e educação e mais repressão para juventude e os trabalhadores. Devemos lutar pelo não pagamento da dívida pública no Rio e pela estatização da saúde sob controle dos trabalhadores e usuários contra os grandes monopólios da saúde, assim como a taxação das grandes fortunas para ser revertida na saúde pública!




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