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PLANO DE LUTA | CUT e CTB onde está o plano de luta? Não podemos esperar um mês

Fome, desemprego, privatização da eletrobrás, mais de 500 mil mortes por Covid. Os dias 29M e 19J mostraram o enorme descontentamento da juventude e da população com o governo Bolsonaro e Mourão, mas agora a UNE decidiu burocraticamente chamar o próximo ato apenas para 24 de julho. É urgente que a CUT, CTB e UNE chamem assembleias de base em cada local de trabalho e estudo para que estudantes e trabalhadores possam assumir os rumos da luta democraticamente.

quinta-feira 24 de junho de 2021 | Edição do dia

Já são mais de 500 mil mortes pela pandemia no Brasil fruto do absurdo negacionismo de Bolsonaro, Mourão e do conjunto do regime golpista. Enquanto isso, a fome e o desemprego atingem números absurdos. O golpe de 2016 veio para aplicar ataques ainda mais profundos do que os que o PT já aplicava. Reformas como a trabalhista e da previdência foram aprovadas, e a crise está cada vez mais sendo descarregada nas costas dos trabalhadores e do povo pobre, como vemos agora com a absurda privatização da Eletrobrás.

As centrais sindicais e estudantis (CUT, CTB e UNE) que deveriam cumprir o papel de organizar os trabalhadores e juventude contra os ataques, se mantiveram paralisados, apostando em uma estratégia oposta à de construir a luta. Agora, diante da elegibilidade de Lula, os principais sindicatos e a UNE- que por sua vez são dirigidas pelo PT e o PCdoB - com o objetivo de “descomprimir” a insatisfação que se expressou no dia 29M e 19J chamam atos para daqui um mês com um único objetivo: o fortalecimento de Lula nas urnas, desviando a nossa força para as eleições, enquanto não constroem na base a auto organização de trabalhadores e estudantes para barrar todos os cortes e reformas.

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Não podemos esperar 2022. Basta de saídas que não avançam para além das saídas institucionais, como é o impeachment que colocaria Mourão na presidência. Precisamos lutar por essa unidade na nossa classe - de trabalhadores, juventude e movimentos sociais - em exigência as centrais sindicais, principalmente à CUT (PT) e CTB (PCdoB), e também à UNE (majoritariamente dirigida pelo PCdoB e PT), para que rompam com essa paralisia e desvio da nossa força para saídas somente eleitorais, e construam em cada local de trabalho e estudo, assembleias com direito a voz e voto da base, para que através da nossa auto-organização seja possível de fato derrotar Bolsonaro, Mourão, militares e todos os golpistas, levando com eles todos ataques, cortes e reformas que já passaram. A CSP Conlutas e a Intersindical podem dar o exemplo e desde as categorias que dirigem e organizar assembleias que votem um dia de paralisação nacional e um chamado à que a CUT e a CTB encampem essa política.

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