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PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO | CEB e BNDES avançam para autoritariamente privatizar a distribuidora

Nesta terça (11), a privatização da Companhia Energética de Brasília avançou um pouco mais, com a abertura de salas de informação restritas a investidores que tem interesse em participar do leilão das ações da CEB-D que, de forma completamente autoritária, o governador do DF Ibaneis Rocha (MDB) junto ao BNDES, quer entregar à iniciativa privada.

terça-feira 11 de agosto de 2020 | Edição do dia

Imagem: urbanitariosdf

A desculpa de Ibaneis e do presidente da CEB Edison Garcia pra aplicar mais esse ataque, é que a subsidiária CEB - Distribuição tem acumulado dívidas e prejuízos aos cofres públicos, além de afirmarem que depois de privatizada, sua prestação de serviço será mais eficiente e moderna. Uma das empresas interessadas é a Enel, hoje responsável pela distribuição de energia em São Paulo, onde foi acusada de cobrança de tarifa indevida, endividando milhares de trabalhadores em plena pandemia.

A privatização faz parte da agenda de governadores golpistas como Ibaneis, que na semana em o Brasil chega à terrível marca de 100 mil mortos pela Covid-19, da mais um passo para consolidar uma política de ainda maior precarização na vida dos trabalhadores, em especial os trabalhadores da companhia, que perderão inúmeros direitos com a entrega de 51% das ações da CEB-D para a iniciativa privada, onde empresas nacionais e multinacionais disputarão o direito de explorar ainda mais esses trabalhadores.

Em meio a todo esse caos, o Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal - dirigido pela CUT - aposta em saídas jurídicas, depositando sua confiança num judiciário que só serve à burguesia e deixando a vida dos trabalhadores nas mãos da Justiça Federal e do Tribunal de Contas do Distrito Federal. É preciso que o sindicato abandone o discurso de legalidade e de pleitear uma cadeira na mesa de negociações, e de fato organize os trabalhadores para barrar mais esse ataque.

Mais uma vez colocamos que a saída para essa crise só pode ser dada pelos trabalhadores organizados, cada ataque desses governos golpistas e capitalistas é uma forma de descarregar a crise que eles criaram em nossas costas. Não é possível negociar nossos direitos com a burguesia, menos ainda depositar confiança no judiciário.




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