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Reproduzimos abaixo a nota da gestão Contra Atacar do Centro Acadêmico de Serviço Social (CASS) da UERJ, composta pela Juventude Faísca e independentes, sobre a greve dos petroleiros.

terça-feira 4 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

Desde o último sábado (01) está em curso uma fortíssima greve nacional dos petroleiros, que começou principalmente em repúdio ao anúncio do fechamento da Fábrica de Fertilizantes de Araucária no Paraná (FAFEN), prevendo a demissão de mais de 1000 pessoas, mas também contra o cruel projeto privatista e de entrega dos recursos nacionais ao imperialismo por parte da direita de Bolsonaro para o lucro e satisfação dos grandes capitalistas. A greve segue firme, mesmo com a forte repressão e militarização nos atos e sedes, além do boicote da mídia tradicional burguesa que tem feito de tudo para abafar a forte resistência. Isso se dá não somente pelo absurdo da demissão em massa da FAFEN e de que esse não será um caso isolado, já que é parte de colocar em ação esse projeto, mas principalmente pela consciência dos grevistas da importância de se colocar contra esse projeto privatista e entreguista que é completamente contrário aos interesses da classe trabalhadora, como é todo o projeto neoliberal, mostrando também a disposição dos petroleiros para se enfrentar contra os ataques da direita.

A força e o potencial da classe trabalhadora é imparável e essencial para a derrota de cada ataque que a direita despeja nas costas dos trabalhadores, dos negros, das mulheres e do povo pobre em geral para pagar a crise deles. Essa força é ainda mais forte em aliança com a juventude, por isso é fundamental que cada estudante, CA, DCE, apoie e esteja junto nessa luta.

Dessa forma, é necessário exigir também que as centrais sindicais e a UNE verdadeiramente coloquem suas forças para impulsionar e construir essa mobilização junto dos trabalhadores e estudantes, como deveriam fazer ao invés de ser um freio nas lutas ao preferir negociar e entregar nosso futuro nas mãos da direita ao se conciliar com ela. As correntes que dirigem as principais centrais sindicais (CUT e CTB) são as mesmas que dirigem majoritariamente hoje o DCE da UERJ (PT e PCdoB), por isso já conhecemos bem suas práticas, não realmente organizando os estudantes para as lutas necessárias e não fazendo nada além ações superficiais como eventos e posts no facebook, que ainda passam por fora dos estudantes, além de até hoje não chamaram novas eleições e assim se encaminhando para ficar quase um ano a mais na gestão do que deveriam, um bom exemplo da burocratização e descaso co os estudantes. Precisamos exigir que nosso DCE coloque também suas forças no apoio à mobilização e chamamos ainda cada estudante, além os demais CAs da UERJ e do Brasil a se juntarem nesse apoio!




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