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LGBTFOBIA | Brasil: liderança em assassinatos a LGBTs e zero de orçamento para combate à homofobia

Brasil é o país que mais mata LGBTs na américa e o maior assassino de pessoas trans e travestis do mundo, esse ano nenhuma verba foi destinada ao combate á LGBTfobia

sexta-feira 6 de outubro de 2017 | Edição do dia

O Brasil ocupa o primeiro lugar do mundo no ranking de assassinatos a LGBTs segundo relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA). Temer reduziu a zero as verbas para ações de combate à homofobia em 2017.

Os recursos para combate à homofobia já vinham sendo reduzidos drasticamente nos últimos anos. De R$ 3.061.540,13 em 2008 para R$ 518.565,23 em 2016. Com o corte de gastos, projetos estão ameaçados de parar de funcionar, como o Transcidadania em São Paulo.

No dia 29 de setembro, 2 LGBTs foram mortos a facadas em Campinas, dias depois da liminar que libera a prática da cura gay ter escandalizado o país. A dor dos companheiros que tiveram seus parceiros atacados ou que já tiveram parentes arrancados da vida pela face mais perversa da LGBTfobia não significa nada para o governo e para justiça, que avançam a cada migalha já conquista por anos de suor e sangue desse grupo socialmente excluído pela sociedade patriarcal e burguesa.

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Se o orçamento decresceu, por outro lado, os homicídios a LGBTs vêm de forma alarmante aumentando. Segundo dados da ONG Grupo Gay da Bahia, fomos de 130 homicídios no ano de 2000, a 260 em 2010, chegando a 343 em 2016. Em 2017 já são 227 até Setembro, dando a média de um por dia. Certamente deva haver uma porção de homicídios superior a esta, de assassinatos que não chegam a serem oficialmente notificados, e portanto, não contabilizados.

Estes dados colocam o Brasil como país que mais mata LGBTs nas Américas, e onde mais ocorrem homicídios a transexuais e travestis em todo o mundo. Os Estados que foram cometidos maior número de assassinatos são na ordem São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.

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Fonte das Fotos: GPS Brasilia e latinoamericapiensa




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