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Bolsonaro, que odeia as mulheres, quer se filiar ao Partido da Mulher Brasileira

Bolsonaro, aquele que quer manter as mulheres em condições de oprimidas, deve se filiar ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) para concorrer às eleições de 2022. O presidente também pretende mudar o nome da sigla e presidir o partido.

segunda-feira 8 de março de 2021 | Edição do dia

Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Thiago Nolasco, da TV Record, Bolsonaro vai se filiar ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) e mudar o nome da sigla para presidir e traçar o caminho para as eleições de 2022.

Segundo o jornalista, o mesmo presidente misógino que afirmou que Maria do Rosário "era muito feia para ser estuprada", agora pretende assumir, se tornar presidente e mudar a sigla do Partido da Mulher Brasileira, depois de fracassar na empreitada de criar um novo partido.

Bolsonaro faz questão de que notícias como essa circulem em pleno Dia Internacional da Mulher, sendo ele declaradamente um inimigo das mulheres. Em outra ocasião, já afirmou para os patrões não contratar mulheres, por possuírem "muitos" direitos, como a licensa maternidade.

O PMB, por outro lado, é um partido burguês que usa da pauta das mulheres para praticar a política suja dos capitalista, tendo sua bancada parlamentar constituída inteiramente por homens, inclusive sendo contra a legalização do aborto e chegando ao ponto de cogitar abrigar em sua legenda o presidente que odeia as mulheres.

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O lugar das mulheres não é do lado de inimigos como Bolsonaro e Damares. O 8 de março das mulheres é contra Bolsonaro, Mourão e todos os golpistas, organizadas lado a lado com a classe trabalhadora.




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